O descarte de lâmpadas fluorescentes

Lâmpadas fluorescentesAs lâmpadas fluorescentes representaram uma grande revolução no segmento de lâmpadas elétricas em todo o mundo. Devido à sua praticidade, economia e durabilidade, aos poucos essas lâmpadas foram conquistando fiéis consumidores.

O grande problema das lâmpadas fluorescentes está em seu interior, em sua composição, visto que apresenta um metal pesado extremamente tóxico: o mercúrio. Além disso, na composição dessas lâmpadas há ainda mais um material também muito tóxico, o chumbo.

De acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) o máximo de mercúrio presente em uma unidade de lâmpada fluorescente é de 100 miligramas por quilo do resíduo. Sendo assim, podemos imaginar como o contato com essa substância torna-se muito prejudicial à nossa saúde.

Ambientalmente, quando despejado irregularmente, em rios, por exemplo, o mercúrio é capaz de passar para a atmosfera em forma de chuva contaminada. Plantas e animais aquáticos também podem reter mercúrio, contaminando assim o meio ambiente.

O solo e o lençol freático também podem ser contaminados, visto que o mercúrio é um material não biodegradável.

O descarte de lâmpadas fluorescentes deve ser feito sempre da maneira correta, nos locais que recepcionam esse tipo de produto. Nunca descarte lâmpadas fluorescentes juntamente com o lixo comum, pois isso evita que esse material vá parar em aterros comuns.

lâmpadas fluorescentesHá, hoje em dia, diversos locais especializados, aptos a retirar o mercúrio das lâmpadas, eliminando assim a possibilidade de intoxicações e contaminações do meio ambiente.

Haja conscientemente, se for descartar lâmpadas fluorescentes, elas devem ser sempre armazenadas em suas embalagens e caixas originais, com a devida proteção contra impactos.

Postos de coleta deste material estão espalhados por todas as cidades, como lojas de materiais de construção e lojas de vendas de produtos elétricos. Nesses lugares o fabricante das lâmpadas ficará responsável pela coleta do produto e sua consequente descontaminação.

A alimentação das borboletas

A alimentação das borboletas

NectarAs borboletas são animais extremamente fascinantes. Com suas asas de diversas cores e tamanhos, por todo o mundo esses insetos são estudados e apreciados.

Como você já deve saber, a vida de uma borboleta se divide em quatro fases: quando ainda é apenas um ovo, depois vira uma lagarta, pupa e finalmente uma borboleta adulta. Sendo que, apenas durante duas dessas fases é que elas necessitam de alimentos, na fase larval e na fase adulta.

Enquanto ainda são apenas lagartas, a alimentação é baseada principalmente em folhas de plantas hospedeiras. É a partir da ingestão de folhas que as lagartas conseguem obter os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento até se tornarem borboletas adultas.

Curiosamente, as lagartas possuem poderosas mandíbulas que lhes permitem mastigar as folhas antes de ingeri-las. Já na fase adulta a alimentação das borboletas é feita por meio da ingestão de líquidos. A partir da tromba, um estreito e longo tubo localizado em sua boca, as borboletas conseguem sugar seu alimento, como, por exemplo, o néctar das plantas.

O néctar é o principal alimento das borboletas devido a sua composição básica de açúcar e água, além de diversos nutrientes como proteínas, aminoácidos e vitaminas.  Todavia não é somente de néctar que as borboletas se alimentam. Algumas espécies, devido à escassez de alimentos, desenvolveram hábitos alimentares distintos. Assim sendo, essas espécies também se alimentam de esterco de animais, de lama, de água e da seiva de algumas árvores.

Como descartar pilhas?

como descartar pilhas?Como todos sabem, pilhas de uso domiciliar, se descartadas incorretamente, apresentam um grande perigo à saúde.

Isso acontece porque na composição das pilhas existem vários metais pesados, altamente tóxicos, como o chumbo, o cádmio e o mercúrio, extremamente danosos à saúde humana.

Dentre os diversos males que podem ser provocados através da contaminação com metais pesados estão mutações genéticas e, principalmente, o câncer.

É importante salientar que, quando em funcionamento, as pilhas não oferecem riscos, somente quando são descartadas. Nesse processo, as deformações que ocorrem em sua cápsula permitem que ocorra o vazamento desses metais no ambiente.

Quando acumulados na natureza, tais metais não são biodegradáveis, o que faz com que contaminem o solo e os lençóis freáticos, prejudicando tanto a hidrografia quanto a agricultura.

Assim sendo, é importante que as pilhas não sejam descartadas no lixo comum. Atualmente, já existem leis que obrigam que os fabricantes de pilhas recebam de volta seus produtos, e dêem a eles a destinação correta.

Para o consumidor, o ideal a ser feito é separar o lixo tóxico (o que inclui pilhas e baterias) dos demais lixos comuns, facilitando assim a coleta e o armazenamento em aterros especiais.

PilhasExistem também, espalhados pelas cidades, diversos postos de coleta de pilhas usadas, geralmente em repartições públicas ou estabelecimentos comerciais, como supermercados e farmácia. Essa é uma ótima forma de realizar o descarte de suas pilhas usadas.

Outra forma de fazer o descarte correto desses materiais é enviá-lo diretamente ao fabricante, que ficará responsável pela destinação correta. Dessa forma você evita a contaminação do solo e do lençol freático por metais pesados, e contribui com o meio ambiente.

Como reciclar óleo de cozinha?

Como reciclar óleo de cozinha?

como reciclar óleo de cozinha?Por incrível que possa parecer, ainda hoje, muitas residências, assim como bares, restaurantes e hotéis, despejam normalmente o óleo de cozinha diretamente na rede de esgoto, provocando assim muitos prejuízos ao meio ambiente, pois o óleo prejudicará o solo, a água, o ar e a vida de diversos animais, inclusive a do homem.

Segundo as estatísticas, com apenas um litro de óleo de cozinha despejado no esgoto é possível que um milhão de litros de água sejam contaminados.

Quando o óleo de cozinha é despejado diretamente na rede de esgoto, ele fica retido no encanamento, causando o entupimento das tubulações e promovendo o aparecimento e a reprodução de baratas, ratos, dentre outros animais.

Caso não haja um sistema eficiente de tratamento de esgoto o óleo de cozinha acaba por se espalhar na superfície das represas e dos rios, contaminando a água e, consequentemente, colocando em risco muitas espécies residentes nesses habitats.

Além disso, no processo de decomposição do óleo de cozinha é emitido o gás metano na atmosfera. O gás metano é um dos principais gases que causam o efeito estufa, contribuindo para o aquecimento do planeta terra.

O despejo incorreto do óleo de cozinha também impossibilita a sua reciclagem. Atualmente muitas empresas e instituições têm desenvolvido diversas aplicabilidades para a reciclagem do óleo de cozinha, dentre elas está a produção de resina para detergente, glicerina, tintas, sabão, ração animal e, atualmente, a produção de biodiesel a partir da reciclagem desse material. Mas esta possibilidade ainda está sendo estudada para ser aplicada.

Reciclagem de óleoEm casa, a correta forma de proceder com o óleo de cozinha usado é separá-lo em um recipiente seguro e também reciclável (como um frasco de vidro, por exemplo) e entregá-lo em algum ponto de coleta.

Algumas entidades ou pontos de coleta que recebem esse material, como forma de estimular a população, ainda propõe acordos onde o óleo é trocado por outras mercadorias ou devidamente pago de acordo com o seu montante.

Além disso, você pode acionar serviços de recolhimento que buscam o óleo em sua casa, para isso basta procurar quais são os pontos de coleta ou serviços autorizados atuantes em sua cidade.

Anatomia e geometria das abelhas

Anatomia e geometria das abelhas

AbelhaAs abelhas, assim como todos os outros insetos, possuem um esqueleto externo constituído de placas removíveis de quitina, chamado exoesqueleto, cuja função é a sustentação muscular e a proteção dos órgãos internos.

O corpo das abelhas é composto por três partes: A cabeça, o tórax e o abdômen. A cabeça serve de acomodação para o cérebro, que, por sua vez, comporta em torno de 950 mil neurônios. De maneira geral, o cérebro da abelha tem uma fração do tamanho de sua cabeça e a capacidade de executar funções complexas e realizar tarefas bastante difíceis.

Na cabeça da abelha também estão presentes suas antenas sensoriais, que possuem os sentidos da audição, do olfato e do tato. É pelo cheiro que as abelhas podem reconhecer companheiras e detectar inimigos.

Na cabeça da abelha também estão presentes cinco olhos. É por meio do seu complexo sistema de visão que as abelhas conseguem detectar a luz polarizada, por exemplo, invisível aos olhos dos seres humanos.

Assim como a grande maioria dos insetos, as abelhas apresentam aparelhos bucais específicos, usados para ingestão de alimentos e líquidos.

É por meio de um desenvolvido sistema de nervos que o cérebro da abelha se comunica com o restante de seu corpo. As abelhas apresentam ainda dois pares de asas e três pares de pernas conectadas ao tórax.

AbelhaAs asas são extremamente finas e conectadas por ganchos chamados hamuli. Esses ganchos são responsáveis por viabilizar a movimentação simultânea das asas dianteiras e traseiras das abelhas, resultando no vôo.

Todos os órgãos de locomoção de uma abelha estão localizados em seu tórax: seis patas e seus dois pares de asas, além do esôfago e dos espiráculos, órgãos usados na sua respiração.

O abdômen concentra a maior parte dos órgãos de uma abelha, como a vesícula melífera (transformador de néctar em mel), estômago (também conhecido como ventrículo), intestino delgado, glândulas para fabricação de cera (cerígenas), espiráculos, e órgãos exclusivos de zangões, operárias e da rainha.

É na extremidade do abdômen da abelha que está localizada a sua temível arma de defesa: o ferrão.

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