As lâmpadas fluorescentes representaram uma grande revolução no segmento de lâmpadas elétricas em todo o mundo. Devido à sua praticidade, economia e durabilidade, aos poucos essas lâmpadas foram conquistando fiéis consumidores.
O grande problema das lâmpadas fluorescentes está em seu interior, em sua composição, visto que apresenta um metal pesado extremamente tóxico: o mercúrio. Além disso, na composição dessas lâmpadas há ainda mais um material também muito tóxico, o chumbo.
De acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) o máximo de mercúrio presente em uma unidade de lâmpada fluorescente é de 100 miligramas por quilo do resíduo. Sendo assim, podemos imaginar como o contato com essa substância torna-se muito prejudicial à nossa saúde.
Ambientalmente, quando despejado irregularmente, em rios, por exemplo, o mercúrio é capaz de passar para a atmosfera em forma de chuva contaminada. Plantas e animais aquáticos também podem reter mercúrio, contaminando assim o meio ambiente.
O solo e o lençol freático também podem ser contaminados, visto que o mercúrio é um material não biodegradável.
O descarte de lâmpadas fluorescentes deve ser feito sempre da maneira correta, nos locais que recepcionam esse tipo de produto. Nunca descarte lâmpadas fluorescentes juntamente com o lixo comum, pois isso evita que esse material vá parar em aterros comuns.
Há, hoje em dia, diversos locais especializados, aptos a retirar o mercúrio das lâmpadas, eliminando assim a possibilidade de intoxicações e contaminações do meio ambiente.
Haja conscientemente, se for descartar lâmpadas fluorescentes, elas devem ser sempre armazenadas em suas embalagens e caixas originais, com a devida proteção contra impactos.
Postos de coleta deste material estão espalhados por todas as cidades, como lojas de materiais de construção e lojas de vendas de produtos elétricos. Nesses lugares o fabricante das lâmpadas ficará responsável pela coleta do produto e sua consequente descontaminação.