por Desentupidora Sampex | 07/02/2013 | Dicas
Como reciclar óleo de cozinha?
Por incrível que possa parecer, ainda hoje, muitas residências, assim como bares, restaurantes e hotéis, despejam normalmente o óleo de cozinha diretamente na rede de esgoto, provocando assim muitos prejuízos ao meio ambiente, pois o óleo prejudicará o solo, a água, o ar e a vida de diversos animais, inclusive a do homem.
Segundo as estatísticas, com apenas um litro de óleo de cozinha despejado no esgoto é possível que um milhão de litros de água sejam contaminados.
Quando o óleo de cozinha é despejado diretamente na rede de esgoto, ele fica retido no encanamento, causando o entupimento das tubulações e promovendo o aparecimento e a reprodução de baratas, ratos, dentre outros animais.
Caso não haja um sistema eficiente de tratamento de esgoto o óleo de cozinha acaba por se espalhar na superfície das represas e dos rios, contaminando a água e, consequentemente, colocando em risco muitas espécies residentes nesses habitats.
Além disso, no processo de decomposição do óleo de cozinha é emitido o gás metano na atmosfera. O gás metano é um dos principais gases que causam o efeito estufa, contribuindo para o aquecimento do planeta terra.
O despejo incorreto do óleo de cozinha também impossibilita a sua reciclagem. Atualmente muitas empresas e instituições têm desenvolvido diversas aplicabilidades para a reciclagem do óleo de cozinha, dentre elas está a produção de resina para detergente, glicerina, tintas, sabão, ração animal e, atualmente, a produção de biodiesel a partir da reciclagem desse material. Mas esta possibilidade ainda está sendo estudada para ser aplicada.
Em casa, a correta forma de proceder com o óleo de cozinha usado é separá-lo em um recipiente seguro e também reciclável (como um frasco de vidro, por exemplo) e entregá-lo em algum ponto de coleta.
Algumas entidades ou pontos de coleta que recebem esse material, como forma de estimular a população, ainda propõe acordos onde o óleo é trocado por outras mercadorias ou devidamente pago de acordo com o seu montante.
Além disso, você pode acionar serviços de recolhimento que buscam o óleo em sua casa, para isso basta procurar quais são os pontos de coleta ou serviços autorizados atuantes em sua cidade.
por Desentupidora Sampex | 10/01/2013 | Dicas
Vivemos em uma época moldada pela sustentabilidade e pela preservação do planeta e seus recursos naturais. Uma ótima maneira de nos engajarmos nessa luta e fazermos a nossa parte evitando o desperdício e tendo hábitos como a separação e destinação correta de resíduos e promovendo a reciclagem.
No Brasil, são produzidos, em média, cerca de 10 milhões de toneladas de papel todos os anos. Ao contrário do que possa parecer, tecnologias atuais como a internet estão contribuindo para o aumento do consumo de papel, visto que a maioria das pessoas ainda prefere ler textos, livros e e-mails em formato físico.
É por esta razão que o trabalho feito pelas empresas na reciclagem de papel é tão importante e têm contribuído para que haja um menor impacto no meio ambiente.
A reciclagem de papéis é uma ótima maneira de conscientização ambiental e de auxílio ao meio ambiente. Ao aproveitar folhas usadas, revistas e jornais velhos, podemos fazer novos papéis de uma maneira muito criativa e até mesmo personalizada.
Passo a Passo para a reciclagem de papel em casa
Material necessário:
- Papel usado como revistas, pedaços de cartolina, embrulhos, caixas, envelopes, etc;
- Liquidificador;
- Uma peneira plástica de fundo plano;
- Jornal para secagem dos papéis e panos velhos;
- Uma bacia.
Como fazer:
- Picote em pedaços bem pequenos o papel selecionado para a reciclagem. Em seguida cubra e deixe de molho de um dia para o outro;
- Bata no liquidificador a mistura e em seguida a transfira para uma bacia com o dobro de água;
- Use peneiras pequenas e introduza-as até o fundo da bacia;
- Levante a peneira e acomode a massa coada de forma homogênea;
- Coloque a peneira com a pasta de papel sobre algumas folhas de jornal e enxugue-as;
- Depois de seca, com cuidado, retire-as. A partir daí, crie o que quiser com o papel reciclado!

por Desentupidora Sampex | 28/12/2012 | Dicas
Feitos de plástico, cada unidade de copo descartável demora cerca de 100 anos para se decompor no meio ambiente. Porém, o produto é totalmente reciclável e reaproveitável, se descartado da maneira correta.
Geralmente, próximo a bebedouros de uso coletivo, há também um local para descarte de copinhos já usados. A venda de copo de plástico não é lucrativa, mas é muito boa para o meio ambiente, já que a matéria-prima essencial para a fabricação do copo é o petróleo. Estima-se que as empresas de reciclagem pagam cerca de R$ 0,20 até R$ 1,00 para cada quilo de copo de plástico usado.
Reciclagem do copinho de plástico
Após ser recolhido em usinas de reciclagem e separado em estações específicas, os copinhos de plástico, assim como demais produtos com a mesma matéria-prima, são triturados e transformados em grãos. Durante o processo, água e detergente são utilizados para higienizar os copos.
Depois disso, estes polímeros estão prontos para serem transformados em matéria-prima na confecção de outros materiais de plástico, como pratos e talheres descartáveis.
Geralmente, os fabricantes de copos plásticos usam o material granulado para a confecção do produto. Semelhantes a pequenas bolinhas, esses plásticos são submetidos à alta temperatura e moldados para que tenham o formato desejado.
E os copinhos de isopor?
Assim como os copos de plástico, os copos térmicos de isopor têm o petróleo em sua composição como matéria essencial na produção, uma fonte não renovável e com grande impacto ambiental na extração. Chamado tecnicamente de poliestireno, o isopor pode ser reciclado de três diferentes formas:
- Reciclagem mecânica: o isopor inutilizado vira matéria-prima para produção de outros itens de plástico;
- Reciclagem química: após muitos processos químicos, o isopor é utilizado para fabricação de óleos e gases industriais;
- Reciclagem energética: esse tipo de reciclagem utiliza o poliestireno para a recuperação de energia, devido à alta quantidade de carbono e hidrogênio.
por Desentupidora Sampex | 24/12/2012 | Dicas
É comum vermos pessoas queimando pneus, seja em manifestações públicas ou em terrenos baldios. Porém, essa prática é altamente nociva à saúde humana e ao meio ambiente, pois a borracha queimada libera alguns gases tóxicos, como o carbônico, óxido de enxofre e outras substâncias cancerígenas como hidrocarbonetos poliaromáticos, dioxinas uranos e ácido benzeno. Todos esses gases são prejudiciais ao sistema respiratório humano e para o meio ambiente. Algumas dessas substâncias, para se ter ideia, são encontradas também no cigarro!
Como descartar pneus e peças de borracha, então?
O correto a se fazer com pneus e peças de borracha inutilizadas é destiná-las à reciclagem. A borracha utilizada em pneus, por exemplo, pode virar matéria-prima para a confecção de diversos itens automotivos.
Antes do processo de reciclagem, os pneus são submetidos a máquinas especializadas em retirar todo o aço da estrutura. Assim, sobra apenas a parte de borracha, 100% aproveitável. Se este material é jogado no meio ambiente, estima-se que demore cerca de 600 anos para se decompor totalmente.
A reciclagem é feita por meio de fragmentadoras potentes que, com lâminas afiadas, cortam os pedaços de borrachas e pneus em partes bem pequenas, semelhantes a um pó, porém mais grosso.
Em seguida, o material triturado é encaminhado para um processo denominado desvulcanização, em que o produto granulado é posto em autoclaves giratórias para que ocorra a quebra de sequências moleculares e desmineralização e possa ganhar outros formatos. O resultado desses dois processos é uma massa mole e moldável.
O que a borracha reciclada vira?
Com a borracha reciclada é possível fazer solas de sapatos, chinelos, fibras para roupas, tapetes para automóveis e até uma mistura impermeável para asfaltar e recapear ruas e avenidas. A grande vantagem desse material é que ele é muito resistente e complemente impermeável. Em São Paulo, a Avenida dos Bandeirantes foi toda recapeada com asfalto ecológico feito a base de pneus reciclados.
por Desentupidora Sampex | 21/12/2012 | Dicas
Já falamos diversas vezes neste blog sobre a importância de reciclar materiais como papel, madeira, garrafas PET, latas de alumínio, entre outros. As lâmpadas fluorescentes também podem – e devem – ser recicladas. Elas são muito utilizadas atualmente, principalmente por clarearem mais os ambientes utilizando menos energia que as incandescentes.
A principal diferença entre as fluorescentes e as lâmpadas incandescentes está na composição delas. Nas lâmpadas mais antigas, há um filete de tungstênio responsável por criar calor e, consequentemente, luz. Já os modelos mais modernos de lâmpada funcionam a base de reações físico-químicas com metais pesados, por causa disso, não devem ser descartadas no lixo comum. Uma lâmpada fluorescente contém vapor de mercúrio e argônio, que se despejados no meio ambiente podem poluir rios, lençóis freáticos, plantações e ser nocivo à saúde humana.
Cuidado com o descarte
O principal item poluente e nocivo à saúde é o mercúrio que pode contaminar águas, plantas, terrenos. Ele é um material reciclável e se em contato com o humano, pode até provocar doenças gravíssimas, como câncer.
Recicle!
Apesar da sua periculosidade para a saúde do ser humano, a lâmpada fluorescente é um material 100% reciclável. O processo é trabalhoso, mas garante um ótimo reaproveitamento de material e é útil para manter o padrão ecológico. Alguns locais, inclusive, pagam um valor para aqueles que trazem o material para a reciclagem, por isso é importante procurar por ecopontos municipais.
O processo de reciclagem de lâmpadas fluorescentes é realizado da seguinte maneira:
- Os soquetes de alumínio, que ficam nas extremidades, são separados da parte de vidro das lâmpadas e encaminhados para uma reciclagem específica;
- Destinado à moagem, o vidro é aspirado para que se separe do vapor de mercúrio, altamente perigoso para a saúde;
- Depois desse processo, uma torneira atrelada à máquina de moagem, consegue separar o mercúrio para os operadores. Esse metal pode ser reaproveitado em outros setores, como em empresas de produtos odontológicos;
- O vidro moído também pode ser utilizado para fabricação de outros produtos, como pastilhas para a construção civil.
por Desentupidora Sampex | 19/12/2012 | Dicas
O crescimento sustentável do planeta e da economia está atrelado à qualidade de vida e ao futuro da natureza e dos seres vivos. A reciclagem de resíduos, como papel e papelão, é importante para que haja menos desmatamento e o aproveitamento destes materiais na fabricação de novos itens.
De modo geral, os papéis são feitos a partir de fibras retiradas das árvores, conhecidas como celulose. Após alguns processos químicos e mecânicos, os fabricantes conseguem extrair este recurso natural, que será usado como matéria-prima.
Dados estimam que 85% dos produtos vendidos no mundo são embalados em papelão. Isso fica visível na compra de eletrodomésticos, eletrônicos, alimentos congelados e até roupas.
Uma das grandes vantagens ambientais na reciclagem de papelão está no consumo de água. Para fabricar mil quilos de papel reciclado, são utilizados cerca de 2 mil litros de água. Quantidade baixa, se pensarmos que para produzir a mesma quantidade de papel novo, os produtores usam 10 mil litros.
Como é a reciclagem de papel e papelão?
Durante a reciclagem de papel e papelão, eles são triturados e misturados com uma grande quantidade de água para que formem uma massa, que depois passará por um processo de centrifugação, responsável pela eliminação de impurezas como pregos, cola, areia e entre outras.
Em seguida, a massa ganha aditivos químicos, como o amido de mandioca para ficar mais incorporada. Um processo chamado alvajamento químico também é importante para tirar possíveis colorações. Outros processos são feitos logo depois para acertar a gramatura do papel e a qualidade.
A maioria dos tipos de papéis é reciclável, como os de jornal, revistas, folhas sulfite, papelão, cartões e impressos em geral. Embalagens do tipo “longa vida” também são aproveitáveis, principalmente para a produção de papel-toalha. Uma pequena parte, porém, não é reciclável, como etiquetas adesivas, papel carbono e papel de bala.