por Desentupidora Sampex | 26/03/2013 | Meio Ambiente
Como transformar lixo em energia?
Ouvimos constantemente na televisão, notícias de que no Brasil podem haver novos apagões devido ao alto consumo de energia e baixa produção dela. Ao mesmo tempo, campanhas de preservação do meio ambiente estão em todas as partes, assim como incentivos à coleta seletiva e a busca por fontes alternativas de energia.
Então, por que não unir todas as ideias, a favor do meio ambiente? Quer saber como? Simples, utilizando o lixo produzido e não reciclado para produzir energia limpa!
Em diversos lugares do mundo, esse tipo de produção de energia já é utilizada e, cada vez mais, está se expandindo. Porém, no Brasil, ainda é muito pouco explorada.
Existem basicamente duas formas de transformar o lixo em energia: o lixo seco pode ser incinerado em fornos específicos e o orgânico decomposto.
Incineração
A incineração consiste em realizar a queima do lixo em fornos apropriados, com uma quantidade controlada de oxigênio, para se conseguir a combustão adequada. Desse processo, resulta a energia térmica, que pode ser transformada em energia elétrica.
Os materiais queimados podem ser reutilizados para produzir borracha, cerâmica e artesanato. Os gases resultantes desse processo devem ser tratados antes de serem jogados na atmosfera, por conterem diversas substâncias tóxicas.
Compostagem
A compostagem é também conhecida como a fermentação do lixo orgânico. Ela é realizada por micro-organismos, que irá resultar em um conjunto de gases (biogás), captado por dutos. Esses gases podem ser utilizados para gerar energia.
O lixo orgânico também pode ser decomposto e virar adubo, para ser utilizado em plantações, a fim de fertilizar o solo.
por Desentupidora Sampex | 07/03/2013 | Meio Ambiente
Adquirir o hábito de destinar os materiais recicláveis às cooperativas, empresas e indústrias que façam a reciclagem, assim como fazer o descarte correto de resíduos é um processo que demanda tempo e consciência da população.
Algumas dicas valiosas, como as dadas no projeto paulistano “São Paulo mais limpa” são de extrema utilidade para os cidadãos, como, por exemplo, amassar e lavar o lixo reciclável para reduzir seu volume antes de destiná-lo.
No que tange aos medicamentos, tanto os que sobram e se tornam inúteis, como os que já venceram, algumas dicas são extremamente importantes para a realização do descarte correto, visto que em torno de 70% da população não faz o procedimento correto.
Jamais realize o descarte de medicamentos juntamente com o lixo comum. Isso é extremamente perigoso, visto que ele pode ser ingerido por outras pessoas e provocar grandes danos à saúde.
Descartar medicamentos diretamente no vaso sanitário também não é a forma mais correta, pois isso acaba prejudicando o meio ambiente.
A primeira coisa a se fazer para descartar corretamente os medicamentos vencidos é retirá-los da embalagem. As embalagens, feitas a partir de papelão, podem ser destinadas à reciclagem. O mesmo acontece com as bulas. Todavia, antes de realizar o descarte das bulas, rasgue-as, para que não sejam reaproveitadas de forma incorreta e comprometedora.
As cartelas contendo comprimidos e vidros que contenham restos de líquido devem ser separados e, após isso, levados até os pontos de coleta desses materiais.
Em São Paulo, locais como as UBS (Unidades Básicas de Saúde) fazem o recolhimento de medicamentos e remédios vencidos.
Ainda em São Paulo, muitos pontos estão credenciados a receber estes materiais. É o caso de 23 supermercados da cidade.
Outra forma de descartar medicamentos e remédios vencidos ou inúteis é diretamente nas farmácias. Um programa local, chamado Descarte Consciente, estimula que os consumidores realizem o descarte dessa forma.
por Desentupidora Sampex | 05/03/2013 | Meio Ambiente
De acordo com a resolução de número 358, de 29 de abril de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, o CONAMA, entende-se como resíduo químico todo o material ou a substância, que não submetido ao processo de reutilização ou mesmo de reciclagem, e que apresente características específicas como periculosidades, sendo, portanto, um risco à saúde pública e ao meio ambiente, conforme suas propriedades de corrosividade, inflamabilidade, reatividade e toxicidade.
A classificação desses resíduos e substâncias é feita como GRUPO B, e podem ser exemplificados como:
- Produtos hormonais e antimicrobianos; antineoplásicos; citostáticos; imunossupressores; imunomoduladores; digitálicos; anti-retrovirais, quando do descarte realizado por farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou os que forem apreendidos, assim como os insumos e resíduos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98;
- Resíduos de saneantes, desinfetantes, resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes;
- Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores);
- Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas;
- Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).
Para realização correta do descarte de resíduos químicos, deve-se agir em conformidade com as regulamentações proferidas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pelo CONAMA.
De acordo com essas regulamentações, todo resíduo químico tem de ser separado e corretamente identificado para o seu descarte, sempre em conformidade com as suas procedências e características, sejam elas industriais ou laboratoriais, com o intuito de que nem a sociedade e nem mesmo os patrimônios públicos e ambientais sejam expostos aos riscos de contaminação, sendo os responsáveis diretos pela destinação final os fabricantes desses resíduos.
por Desentupidora Sampex | 27/02/2013 | Meio Ambiente
As pilhas usadas, assim como diversos outros produtos como baterias, termômetros e lâmpadas fluorescentes, não podem ser descartadas junto com o lixo comum. Isso porque na composição destes produtos existem substâncias extremamente tóxicas ao meio ambiente e aos seres humanos, como é o caso dos metais pesados, como o mercúrio, cádmio e o chumbo.
Esses materiais, especialmente o mercúrio, quando em contato com o meio ambiente, podem provocar a contaminação do solo e do lençol freático, prejudicando assim todo o ecossistema. Quando o mercúrio entra em contato com os seres humanos, além de provocar diversas doenças, como o câncer, ele pode ser ainda diretamente fatal.
O descarte correto
Segundo ambientalistas, a coisa certa a ser feita é levar as pilhas usadas aos postos de coleta seletiva ou aos estabelecimentos e pontos de venda que as comercializam. Por determinação legal, todos os pontos de venda de pilhas são obrigados a recepcioná-las de volta, depois do seu consumo.
Por todas as cidades, diversos postos de coleta de pilhas e baterias usadas estão instalados, sendo os supermercados, as farmácias e as repartições públicas, como, por exemplo, os correios, os lugares mais comuns que recepcionam esses objetos.
Nesses lugares, após coletadas, as pilhas usadas serão repassadas diretamente aos fabricantes. Estes, por sua vez, devem adotar os procedimentos de reciclagem do material e reutilização, promovendo assim a sua descontaminação.
Outra possibilidade é enviar pilhas usadas diretamente aos seus respectivos fabricantes, através dos correios.
por Desentupidora Sampex | 21/02/2013 | Meio Ambiente
O mercúrio é um metal extremamente tóxico ao ser humano, com potencial de causar grandes danos à nossa saúde. O contato dele com a pele e os olhos causa sintomas semelhantes a uma irritação alérgica, provocando coceiras e vermelhidão. Caso for ingerido, o estômago sofrerá graves consequências com o aparecimento de úlceras gastrointestinais, por exemplo.
Já uma grande exposição ao mercúrio, de maneira duradoura, irá interferir diretamente no metabolismo celular, propiciando um mau funcionamento do fígado, pulmão, rins e do cérebro. Outro grande problema da exposição direta ao mercúrio é a sua inalação. Caso inalado em grandes quantidades, o mercúrio pode ser fatal, principalmente para crianças.
Diversos produtos que usamos cotidianamente contêm mercúrio em sua composição, pilhas, baterias, termômetros e lâmpadas fluorescentes são alguns exemplos.
Caso aconteça algum acidente envolvendo a exposição ao mercúrio, como a quebra de uma lâmpada fluorescente, a primeira coisa a se fazer é isolar a área atingida. Utilizando máscaras e luvas, recolher o mercúrio com uma seringa sem agulha e colocá-lo em um recipiente plástico com água é a melhor opção para evitar que ele se espalhe no ambiente.
Com a ajuda de água sanitária e água, desinfete o local e permita que haja grande circulação de ar no ambiente.
O recipiente plástico contendo mercúrio deve vedado e entregue aos postos de coleta especializados, como os que recebem pilhas e baterias.
Pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e demais produtos que contenham mercúrio em sua composição também devem ser descartados nesses postos especializados. Jamais embale e descarte tais produtos como lixo comum.
Nos postos de coleta, presentes em farmácias, supermercados e repartições públicas, empresas especializadas recolherão os produtos contendo mercúrio e realizarão a sua separação e a sua correta descontaminação.
Desde 2008, o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), através da resolução 401/08, responsabiliza os produtores de materiais como pilhas e baterias, sobre o descarte correto desses objetos. Assim sendo, você pode também enviar produtos usados que contenham mercúrio diretamente aos seus fabricantes.
por Desentupidora Sampex | 19/02/2013 | Meio Ambiente
O lixo hospitalar ou resíduo hospitalar, como também é conhecido, deve sempre receber um tratamento especial com relação à sua destinação.
De fato, o lixo hospitalar representa periculosidade ao meio ambiente e à saúde, visto que esse material pode estar contaminado ou infectado.
No Brasil, são geradas diariamente em torno de 150 mil toneladas de resíduos urbanos. Desse montante, estima-se que de 1% a 3% seja composto por Resíduos de Serviços de Saúde (RSS).
Há também um sério problema ignorado pela população: o lixo hospitalar doméstico, composto por gazes, fitas adesivas para curativos, seringas e agulhas, curativos em geral, ataduras, frascos e restos de medicamentos e até mesmo fraldas; utilizados em pacientes que estão em tratamento no próprio lar.
Este lixo, na grande maioria das vezes, é descartado como lixo comum, tornando-se assim um perigo para a saúde pública.
A ANVISA, em sua norma 307, regulamenta a forma correta de depósito deste tipo de resíduo, de acordo com a sua classificação.
Resíduos especiais – Compreende materiais farmacêuticos, radioativos e químicos.
Resíduos gerais – Provenientes de áreas administrativas: sucatas, embalagens, resíduos alimentares, etc.
Resíduos infecciosos – São os materiais que contém sangue humano, resíduos de diagnósticos, drenos e gazes, materiais perfurocortantes, biopsias e amputações, resíduos de tratamentos como sondas, material patológico, dentre outros.
Assim, para o correto condicionamento e destinação dos resíduos hospitalares deve-se proceder da seguinte forma:
Grupo 1 – Materiais radioativos detêm regulamentação própria do CNEN, e deve-se proceder de acordo com essa especificação, sendo os hospitais responsáveis por sua destinação final. Materiais farmacêuticos têm de ser devolvidos aos fabricantes, sendo esses os responsáveis por sua destinação final.
Grupo 2 – Plásticos, papelão, metais, papel, vidros e os demais materiais recicláveis devem ser embalados e acordo com sua composição e destinados para a reciclagem interna do hospital.
Grupo 3 – Materiais perfurocortantes têm de ser colocados em caixas de papelão específicas, sendo que os demais resíduos devem ser alocados em sacos plásticos brancos e identificados como material infectante. A destinação final é a incineração ou a coleta especial para depósito em aterro sanitário.