Ao contrário do que o nome sugere, o sistema de esgoto predial não se refere apenas a edifícios, mas sim às construções em geral. Esse sistema é composto basicamente por dois tipos de ramais; o interno e o externo.
No primeiro, interno, o responsável é o morador, que deve fazer obras seguras, apropriadas e com materiais de qualidade para o transporte de água utilizada para limpeza e higiene (esgoto). Toda a água usada, proveniente de chuveiros, pias, ralos e tanques passa pela caixa de gordura, um compartimento responsável pela filtragem do esgoto, que depois filtra e evita um possível entupimento dos canos por causa destes desejos gordurosos.
Da caixa de gordura, que deve ser limpa com certa regularidade, o esgoto passa pela caixa de saída, que faz conexão com o ramal externo do sistema de esgoto. Nessa etapa, o responsável pela construção, manutenção e administração é a prefeitura e órgãos responsáveis pelo manejo da água e esgoto. Em São Paulo, por exemplo, a empresa responsável é a Sabesp.
Durante o projeto de construção de um imóvel, o arquiteto ou projetista deve pensar na localização de cada torneira, louça, ralo e chuveiro para um bom planejamento e instalações hidráulicas. No caso de construções com mais de um andar, a instalação de banheiros, lavabos e sistemas de água em paralelo apresenta economia de materiais – menos canos – e de consumo ao longo dos anos.
Por funcionarem apenas com pressão normal, as instalações prediais costumam ter leves inclinações para que não haja entupimentos. O desnível na hora da instalação ajuda a garantir a vida útil do sistema e peças. Os sifões, por exemplo, ajudam a água de torneiras e de bacias sanitárias a ganharem pressão e a funcionarem sem problemas.
Os sistemas de esgoto estão profundamente atrelados à saúde pública, por isso é necessário que sejam feitos com responsabilidade e conhecimentos técnicos. Isso para evitar possíveis vazamentos, infiltrações e até epidemias.
Desentupidora Sampex: Fone (11) 5669-3000.