Sistema de esgoto a vácuo
Desenvolvido na Suécia no fim da década de 1950, o sistema de esgoto a vácuo consiste em um ramal de tubulações que consegue transportar o esgoto graças a uma pressão negativa produzida por uma central, onde há uma bomba ligada à rede elétrica responsável por criar esta pressão negativa dentro dos canos. Não entendeu? Vamos explicar melhor, a seguir:
Por exemplo, quando um botão de descarga é acionado, a válvula do sistema a vácuo se abre e suga os dejetos para uma central e, junto com isso, libera um jato de água nova. Por ser um sistema selado, esse tipo de esgoto costuma ser utilizado em ônibus de viagem, trens e até aviões.
As bombas, ao retirarem a pressão atmosférica de dentro das tubulações, produzem uma pressão de vácuo que acaba sugando os dejetos para uma caixa de coleta de esgoto.
Uma das vantagens desse sistema é a economia do consumo de água. Em sistema fechado, cada descarga, por exemplo, gasta apenas 1,2 litros de água. No sistema comum de esgoto, cada descarga utiliza de três a seis litros. Além disso, o sistema oferece outro benefício ao meio ambiente: por ser selado, oferece poucos riscos de contaminação, se comparado com fossas sépticas.
Devido à forte pressão negativa exercida sobre as tubulações, é necessário que na hora da construção os canos adequados sejam utilizados, senão, pode ocasionar vazamentos e infiltrações. O ideal é que a tubulação tenha paredes reforçadas. Normalmente, a construção civil utiliza o tubo de PVC de 15 polegadas, com menor diâmetro, se comparado ao sistema convencional.
Esses sistemas costumam ter uma central provisória para o armazenamento de esgoto que logo depois é jogado ao sistema coletor municipal para o tratamento.