O Rio Tietê tem chance de ficar limpo?O Rio Tiete, durante muito tempo, foi sinônimo de poluição e sujeira – e ainda é. Ele era limpo no começo do século, mas com o crescimento da cidade de São Paulo, ele foi recebendo dejetos de todos os lugares.

A chegada dos imigrantes de diversos países só aumentou a poluição do rio. Finalmente, quando São Paulo adorou uma política de esgoto, em meados da década de 1970, o Tiete escapou de qualquer chance de ser limpo: todos os dejetos eram jogados no rio, a céu aberto. O cheiro em suas redondezas era e ainda é insuportável, desvalorizando a região de uma forma imensa. De tão sujo, o Tiete entrou para a história e para a cultura de São Paulo como sinônimo de sujeira, inclusive com mergulhos supervisionados. De tão tóxico, uma pessoa pode mergulhar apenas 1 minuto no rio, usando roupas de proteção e não se expondo.

História semelhante vivia o Tamisa, em Londres. Um rio sujo, poluído, que desvalorizava não só as regiões próximas, mas a cidade como um todo. Foi quando a situação ficou crítica, na década de 1980, que o governo inglês resolveu tomar uma providencia e despoluir o Tamisa.

Através de um sistema especial de canos e tubulações, o Tamisa hoje é um rio navegável, com água limpa e vegetação em seu redor. Foi inspirado nesse bem sucedido projeto que a despoluição do Tiete já começou.

O processo consiste em alargar o rio, instalar canos e tubulações que filtrem a água. Por ser caro, demorado e longo, esse processo só terá conclusão em 2020, ou até mais.

Vale a pena esperar tanto, pois quando despoluído, o Tiete voltará a ser o que era. Para quem não sabe, a água do Tiete é potável já a uma distancia de 99 km da cidade de São Paulo, onde os dejetos não são despejados e o esgoto é tratado com propriedade.

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