Formas de tratamento do lixo
Com o aumento da população e do consumo, não era de se espantar que a quantidade de lixo também se elevasse. Mas para onde vai todo este lixo e como ele é tratado? A resposta é complexa, mas nem sempre positiva, veja abaixo algumas das formas de tratamento do lixo e entenda o porquê desta alegação.
1) Incineração
O processo de incineração consiste na queima do lixo com o objetivo de reduzir seu volume. Embora aparente garantir benefícios à população, este procedimento só será vantajoso se realizado de forma correta, caso contrário pode prejudicar o meio ambiente e, em médio prazo, trazer malefícios consideráveis.
A forma caseira ou artesanal de incinerar o lixo consiste em um processo perigoso e prejudicial ao meio ambiente, pois muitas vezes é feito ao ar livre, ou seja, não se tem controle do fogo. O outro problema está associado ao processo de combustão, uma vez que são liberados gases poluentes. Aliás, o solo também é prejudicado com a presença das cinzas.
O modo correto e eficiente de realizar esse tipo de processo de tratamento de lixo é através do chamado incinerador. Nele, o lixo é exposto a uma temperatura superior a 900°C e a uma quantidade certeira de oxigênio.
As vantagens são as seguintes: além de diminuir a quantidade lixo existente que possivelmente seria encaminhado aos aterros sanitários, o calor dissipado é reaproveitado em outras atividades, como no processo de aquecimento de água. Isso se torna possível porque o processo é realizado normalmente em usinas de incineração.
Vale lembrar que é indicado realizar este tipo de tratamento de lixo para material hospitalar e tóxico.
2) Reciclagem
É possível definir reciclagem usando apenas duas palavras: transformação e reutilização. Isso quer dizer que estamos reciclando quando reaproveitamos um material que já foi utilizado para a criação de outro, independentemente deste último ter a mesma funcionalidade ou não.
Esta atividade garante muitos benefícios. O primeiro deles é que, a partir do momento que um material é reciclado, não se torna mais necessário recorrer às fontes naturais para a produção de outros materiais, já que eles retornam ao ciclo produtivo.
Além disso, prevenir doenças é uma tarefa garantida pela reciclagem, pois os materiais deixam de ser encaminhados para lixões e para aterros sanitários que consistem em ambientes atrativos para pragas urbanas. Sem contar que o lixo que está em contato direto com o solo prejudica e muito o meio ambiente.
3) Compostagem
Você já ouviu falar que é possível transformar a matéria orgânica que compõe o lixo em adubo orgânico? Pois é, totalmente plausível, aliás, este processo chama-se compostagem.
Um dos benefícios garantidos por ele é o mesmo da reciclagem – a garantia de destinar o lixo para um ambiente que não possa trazer perigo à saúde pública nem polua o meio ambiente.
Inclusive, falando em reciclagem, a compostagem também transforma o lixo em uma matéria útil – o adubo, como dito anteriormente. Logo, esta reutilização é sem dúvidas, geradora de renda. E embora ela seja mais utilizada no ambiente rural, também é possível implementá-la nas áreas urbanas.