Conheça as borboletas gigantes

borboletas gigantesAs borboletas são animais de incrível beleza. São extremamente populares sendo possível encontrá-las por quase todo o planeta, todavia, por serem animais de sangue frio, sua preferência de habitat são os locais de clima quente, como os trópicos.

Pelo mundo todo, as borboletas também são sinônimos de rapidez e transformação. No Japão, por exemplo, devido à sua graciosidade e a sua incrível beleza, este inseto é tido como um emblema nacional da mulher.

O Brasil, devido ao seu clima, é um país com grande diversidade de borboletas, sendo o quarto lugar do mundo com a maior diversidade desses animais, totalizando cerca de 5.000 espécies.

A maior espécie de borboleta que existe foi descoberta em 1907 e seu nome é uma homenagem a Rainha Alexandra, esposa do Rei Eduardo VII: Rainha Alexandra Birdwings. Essa espécie, na verdade, leva o nome científico de Ornithoptera alexandrae e é uma borboleta extremamente rara, sendo encontrada unicamente em florestas tropicais da Nova Guiné.

Borboleta Alexandra

No grupo da espécie Ornithoptera alexandrae, as fêmeas possuem as asas e o corpo na cor marrom chocolate e sua envergadura pode chegar a incríveis 31 centímetros.

Os machos da espécie Ornithoptera alexandrae são um pouco menores, chegando a 19 centímetros de envergadura. Embora sejam menores que as fêmeas, os machos da espécie são extremamente belos e possuem um abdômen amarelado e as asas nas cores verde e água-marinha.

Borboleta Alexandra - Macho

Outra característica das Ornithoptera alexandrae é o seu longo tempo de vida que pode chegar a mais de três meses, um longo período se comparado às outras espécies de borboletas cujo tempo de vida gira em torno de um mês.

Somente o processo de transformação de ovo para a borboleta adulta da espécie Ornithoptera alexandrae demora em torno de quatro meses para se concretizar completamente.

BorboletaA alimentação das Ornithoptera alexandrae também é muito interessante, pois durante a sua fase de lagarta, essa espécie se alimenta especificamente das folhas de uma planta venenosa, a Pipevine. Assim, quando emergem de seus casulos, elas se tornam tóxicas para os predadores, sendo essa uma ótima defesa natural.

O ciclo de reprodução da Ornithoptera alexandrae é também um processo delicado. Uma fêmea da espécie põe apenas 27 ovos ao longo de sua vida toda. Essa baixa quantidade de ovos produzidos aliados ao desmatamento do seu habitat natural contribuiu e muito para a quase extinção desses insetos, tornando-os uma espécie ameaçada de extinção de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza.

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