Borboletas brasileiras: as borboletas do Brasil
As borboletas, com exceção de locais como alguns desertos áridos e a Antártida, podem ser encontradas por quase todo o planeta terra. São consideradas animais de sangue frio e têm preferência por regiões de clima quente. É por esta razão que a maioria das espécies de borboletas são encontradas nos trópicos.
Outros fatores determinantes para as borboletas são relativos à sua fonte de alimentação e às condições ambientais da região que venham a habitar. Esses aspectos influenciam diretamente na sua sobrevivência, visto que estes animais podem servir de termômetro com relação à poluição de alguma região.
Por todo o mundo as borboletas são usadas como símbolos para representar a rapidez, inconstância, transformação e um novo começo. No Japão, a borboleta é um emblema da mulher, devido à sua graciosidade.
O Brasil é o quarto lugar do mundo em diversidade de borboletas, com 5.000 espécies cadastradas, sendo uma fauna extremamente importante e exuberante. Por aqui podemos encontrar belíssimas espécies como as borboletas Morpho, de cor azul metálica e a gigantesca Caligo ou borboleta-coruja, com impressionantes 16 cm de envergadura. Na Amazônia, é muito comum quando nuvens de borboletas das espécies Phoebis Philea e Anteos Menippe pintam o céu com as suas cores amarelas e brancas.
No Brasil também existem espécies de borboletas “venenosas”. Isso porque suas lagartas se alimentam de plantas tóxicas e guardam essas substâncias venenosas em seus corpos, o que faz com que a borboleta adulta seja tóxica. Na verdade, esse procedimento é uma defesa natural contra seus predadores, como alguns pássaros, e as mantém salvas. É o caso das borboletas Monarca, caixão-de-defunto, bicho-de-manacá, dentre outras.
Devido à crescente urbanização pela qual passa o Brasil, zoólogos listaram um total de 80 espécies de borboletas ameaçadas de extinção em nosso país.
Visto que as borboletas dependem exclusivamente de um habitat natural saudável para o seu desenvolvimento, problemas como poluição, desmatamentos e a expansão da agricultura ajudam a culminar para a extinção de diversas espécies.