Como descartar mercúrio?

Lâmpada FluorescenteO mercúrio é um metal extremamente tóxico ao ser humano, com potencial de causar grandes danos à nossa saúde. O contato dele com a pele e os olhos causa sintomas semelhantes a uma irritação alérgica, provocando coceiras e vermelhidão. Caso for ingerido, o estômago sofrerá graves consequências com o aparecimento de úlceras gastrointestinais, por exemplo.

Já uma grande exposição ao mercúrio, de maneira duradoura, irá interferir diretamente no metabolismo celular, propiciando um mau funcionamento do fígado, pulmão, rins e do cérebro. Outro grande problema da exposição direta ao mercúrio é a sua inalação. Caso inalado em grandes quantidades, o mercúrio pode ser fatal, principalmente para crianças.

Diversos produtos que usamos cotidianamente contêm mercúrio em sua composição, pilhas, baterias, termômetros e lâmpadas fluorescentes são alguns exemplos.

Caso aconteça algum acidente envolvendo a exposição ao mercúrio, como a quebra de uma lâmpada fluorescente, a primeira coisa a se fazer é isolar a área atingida. Utilizando máscaras e luvas, recolher o mercúrio com uma seringa sem agulha e colocá-lo em um recipiente plástico com água é a melhor opção para evitar que ele se espalhe no ambiente.

Com a ajuda de água sanitária e água, desinfete o local e permita que haja grande circulação de ar no ambiente.

O recipiente plástico contendo mercúrio deve vedado e entregue aos postos de coleta especializados, como os que recebem pilhas e baterias.

Pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e demais produtos que contenham mercúrio em sua composição também devem ser descartados nesses postos especializados. Jamais embale e descarte tais produtos como lixo comum.

MercúrioNos postos de coleta, presentes em farmácias, supermercados e repartições públicas, empresas especializadas recolherão os produtos contendo mercúrio e realizarão a sua separação e a sua correta descontaminação.

Desde 2008, o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), através da resolução 401/08, responsabiliza os produtores de materiais como pilhas e baterias, sobre o descarte correto desses objetos. Assim sendo, você pode também enviar produtos usados que contenham mercúrio diretamente aos seus fabricantes.

Abelhas pretas e abelhas venenosas, você conhece?

Abelhas pretas e abelhas venenosas, você conhece?

Pertencentes à Apoida, uma superfamília de insetos, as abelhas se apresentam de diversas formas, cores e tamanhos. Essa superfamília engloba famílias e subfamílias de abelhas, o que totaliza aproximadamente 20 mil espécies. Aqui, selecionamos duas muito peculiares: as pretas e as venenosas. Conheça!

Abelhas pretas

Abelha pretaA abelha preta, também popularmente conhecida como Mel-de-Cachorra, Abelha-Cachorro, Abelha-irapuá, Arapuã, Irapuã ou arapuá, é pertencente à classe Insecta, da ordem Hymenoptera, da família Apidea e da espécie Trigona Spinipes.

São abelhas sociais, que vivem em grandes colônias, cada uma delas podendo ter de centenas à milhares de operárias. Quando adultas, as abelha pretas apresentam uma coloração negra em seu corpo e transparência em suas asas. São chamadas “abelhas sem ferrão” pelo fato de terem o mesmo atrofiado.

Mesmo assim são consideradas abelhas agressivas, quando atacam os seres humanos enrolam-se nos seus cabelos. Atacam também outras abelhas sem ferrão, principalmente quando se encontram nas flores.

Elas formam ninhos ovais aéreos, condicionados em forquilhas de árvores e sua função polinizadora é de extrema importância para o meio ambiente. Todavia, as abelhas pretas também podem vir a causar muitos prejuízos às plantas, visto que, muitas vezes, cortam a base de flores e botões para chegarem mais facilmente ao néctar.

Essas abelhas são facilmente encontradas por todo o Brasil, principalmente nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Minas Gerais, Ceará, Mato Grosso, Paraná, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Abelhas venenosas

Abelha venenosaDentre todas as abelhas que possuem veneno, as consideradas mais venenosas são as abelhas africanas, sendo essas as responsáveis pelo maior número de mortes de humanos do que a soma do ataque de todos os outros animais venenosos juntos.

Uma das causas de tamanha periculosidade é o modo de ataque, feito em parceria por um grande número de indivíduos da colméia, assim, injetam uma grande quantidade de veneno na vítima, em geral 8 vezes mais veneno que outras abelhas.

O veneno das abelhas ou apitoxina é produzido por duas glândulas existentes dentro do abdômen das abelhas operárias, sendo que em um das glândulas é produzida uma secreção alcalina e, na outra, uma secreção ácida, compondo assim o veneno.

Atualmente, muitos estudos, testes e tratamentos são feitos a partir do veneno das abelhas em prol dos seres humanos, e este tem se mostrado extremamente eficiente no tratamento de reumatismos, bursites, tendinites, dentre outras doenças.

Abelhas: conheça alguns de seus comportamentos curiosos

Abelhas: conheça alguns de seus comportamentos curiosos

AbelhasAs abelhas são insetos pertencentes à ordem Hymenoptera, da superfamília Apoidea e tendo como subgrupo a Anthophila, cujo parentesco se estende às vespas e às formigas. Abaixo, separamos algumas curiosidades sobre o comportamento desses animais incríveis:

  • Abelhas são insetos sociais, que habitam colônias e são velhas conhecidas dos seres humanos. São de grande utilidade para a agricultura, pois promovem intensamente a polinização;
  • De todos os gêneros de abelhas existentes, a mais conhecida é a Apis mellifera, proveniente do “Velho Mundo”, a Europa. A criação dessa abelha é feita em larga escala em virtude de sua grande capacidade de produção de mel, cera, geléia real, própolis e pólen;
  • A visão das abelhas é feita a partir de seus cinco olhos, sendo dois grandes posicionados na frente de sua cabeça e três menores no topo;
  • As abelhas não percebem a cor vermelha, em contrapartida percebem as cores ultravioleta, azul, azul-violeta, amarelo, laranja e verde;
  • Abelhas são insetos com grande autonomia de vôo, chegando algumas espécies a alcançar a velocidade de 17 km/h enquanto voam;
  • Quando em uma colmeia nascem duas abelhas rainhas, elas lutam invariavelmente até a morte para ver quem assumirá o posto real. Essa importante característica se deve ao fato da rainha ser a responsável pela reprodução da colônia;
  • Uma simples colméia, de tamanho médio, pode chegar a possuir 60 mil abelhas, sendo que, cada uma pode chegar a produzir uma média de cinco gramas de mel por dia.
  • abelhasA abelha operária é a encarregada de proteger a colméia como um todo. Na parte de trás do corpo dessas abelhas existe uma ferramenta essencial para viabilizar essa proteção: o temido ferrão. Esse ferrão é dotado de pequeninas farpas, que impedem a sua retirada dos alvos atacados. É por essa razão que, ao sermos picados por uma abelha, o ferrão permanece grudado em nossa pele, sendo sua retirada um pouco trabalhosa;
  • Depois de aplicar uma ferroada, a abelha tenta escapar, todavia, em virtude das pequeninas farpas localizadas em seu ferrão, esse permanece grudado na pele da vítima, levando consigo uma parte do intestino da abelha. É por isso que as abelhas morrem logo após aplicarem uma picada;
  • Em alguns casos, como ao picarem insetos pequenos, as abelhas conseguem retirar as farpas de seu ferrão da vítima, conseguindo assim sobreviver.

Destino correto para o lixo hospitalar

Lixo HospitalarO lixo hospitalar ou resíduo hospitalar, como também é conhecido, deve sempre receber um tratamento especial com relação à sua destinação.

De fato, o lixo hospitalar representa periculosidade ao meio ambiente e à saúde, visto que esse material pode estar contaminado ou infectado.

No Brasil, são geradas diariamente em torno de 150 mil toneladas de resíduos urbanos. Desse montante, estima-se que de 1% a 3% seja composto por Resíduos de Serviços de Saúde (RSS).

Há também um sério problema ignorado pela população: o lixo hospitalar doméstico, composto por gazes, fitas adesivas para curativos, seringas e agulhas, curativos em geral, ataduras, frascos e restos de medicamentos e até mesmo fraldas; utilizados em pacientes que estão em tratamento no próprio lar.

Este lixo, na grande maioria das vezes, é descartado como lixo comum, tornando-se assim um perigo para a saúde pública.

A ANVISA, em sua norma 307, regulamenta a forma correta de depósito deste tipo de resíduo, de acordo com a sua classificação.

Resíduos especiais – Compreende materiais farmacêuticos, radioativos e químicos.

Resíduos gerais – Provenientes de áreas administrativas: sucatas, embalagens, resíduos alimentares, etc.

Resíduos infecciosos – São os materiais que contém sangue humano, resíduos de diagnósticos, drenos e gazes, materiais perfurocortantes, biopsias e amputações, resíduos de tratamentos como sondas, material patológico, dentre outros.

Assim, para o correto condicionamento e destinação dos resíduos hospitalares deve-se proceder da seguinte forma:

RecicláveisGrupo 1 – Materiais radioativos detêm regulamentação própria do CNEN, e deve-se proceder de acordo com essa especificação, sendo os hospitais responsáveis por sua destinação final. Materiais farmacêuticos têm de ser devolvidos aos fabricantes, sendo esses os responsáveis por sua destinação final.

Grupo 2 – Plásticos, papelão, metais, papel, vidros e os demais materiais recicláveis devem ser embalados e acordo com sua composição e destinados para a reciclagem interna do hospital.

Grupo 3 – Materiais perfurocortantes têm de ser colocados em caixas de papelão específicas, sendo que os demais resíduos devem ser alocados em sacos plásticos brancos e identificados como material infectante. A destinação final é a incineração ou a coleta especial para depósito em aterro sanitário.

Como os morcegos se orientam?

Como os morcegos se orientam?

morcegosEnvoltos em diversos mistérios ligados ao sobrenatural, ao oculto e ao “maligno”, com certeza, ao longo da história da humanidade, os morcegos sempre estiveram entre os animais que mais despertaram a curiosidade e, ao mesmo tempo, a repulsa de nossa sociedade.

Ainda que peculiares, a verdade é que os morcegos são, na realidade, animais únicos, extremamente adaptados e dotados de capacidades exclusivas.

Como são animais de hábito noturno, passam o dia dormindo, pendurados de cabeça para baixo em árvores, cavernas e também em forros de casas. À noite saem à procura de alimento, sendo sua dieta constituída basicamente de frutos, insetos e néctar de flores. Já os morcegos hematófagos se alimentam de sangue de outros animais, como, por exemplo, bois, bezerros e vacas.

Os morcegos são os únicos mamíferos que têm a capacidade de voar. Outra característica específica dos morcegos é o seu sentido bisonar ou, popularmente chamado, método de ecolocalização.

Ao contrário do que muitos pensam, os morcegos não são cegos, eles também têm os cinco sentidos normais de outros animais, como a visão, paladar, tato, olfato e audição. Todavia, assim como baleias e golfinhos, morcegos valem-se da sofisticada ecolocalização para se orientar. Esse método é, na verdade, de crucial importância para os morcegos, visto que devido aos seus hábitos noturnos a visão torna-se insuficiente.

Através da ecolocalização, morcegos emitem no ar ondas ultra-sônicas, e, a partir daí, analisam o tempo que essas ondas demoram para refletir no alvo e voltar para eles em forma de eco, conseguindo assim localizar-se.

Extremamente eficiente, a ecolocalização foi adaptada pelos seres humanos para seu próprio benefício e podemos percebê-la em diversos objetos como radares, sonares e ultra-sonografias.

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