As aranhas domésticas
É muito comum nossos amigos, vizinhos e parentes terem como animais de estimação cachorros, gatos e papagaios. Entretanto, há ainda pessoas que escolhem as aranhas como companheiras domésticas. Sim, aquele aracnídeo que, aos olhos de uns, é muito temido, para outros é um animal fascinante.
Aliás, falando em fascínio, as caranguejeiras são as mais admiradas e procuradas pelos fãs de aranhas. Elas são consideradas as maiores aranhas do mundo (seu tamanho varia entre 20 cm e 30 cm), não são letais e possuem uma expectativa de vida maior que as outras espécies. As fêmeas, por exemplo, podem viver até 20 anos, e os machos cerca de 7, pelo fato de morrem após o acasalamento.
Além disso, a criação de caranguejeira é simples – elas vivem em aquários compostos de terra ao fundo e se alimentam apenas uma vez ao mês de animais vivos.
Entretanto, é imprescindível mencionar que a criação de aranhas em casa sem fins científicos é considerada crime ambiental, e resulta em uma multa de R$500,00 por animal apreendido.
Embora a população tenha consciência desse fato, existem muito sites que comercializam irregularmente esses animais, e ainda dão dicas de como cuidar deles.
Nesses sites, os criadores conseguem informações sobre alimentação, manuseio, características e preços de cada espécie e etc.
Frente a isso, de acordo com Álvaro Palharini, chefe da organização de repressão a crimes contra o meio ambiente da Polícia Federal, “não há sentido em movimentar recursos para investigar os criadores, nossa preocupação é com a captura e a venda”.
O contrabando é, infelizmente, uma realidade. Vários casos já foram registrados sendo que um deles foi descoberto em uma agência dos Correios em São Paulo, que segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), as três aranhas e os vários filhotes encontrados foram transportados de Belém do Pará para São Paulo. Os animais apreendidos foram levados ao Instituto Butantã.
Em resumo, o contrabando e a criação em casa de aranhas são realmente contra a lei, porém visitá-las nos zoológicos não, portanto, essá é uma dica àqueles fascinados por estes aracnídeos.