A reprodução das borboletas
As borboletas são insetos que pertencem à ordem Lepidóptera, palavra grega que significa “asas com escamas” ou “asas escamadas”. Na classificação das Lepidópteras incluem-se também as mariposas.
De hábitos predominantemente diurnos, as borboletas têm sua alimentação baseada principalmente em néctar, todavia, podem também alimentarem-se de frutas em decomposição e minerais.
A alimentação se dá pela espirotromba, um complexo aparelho bucal situado em sua cabeça e de função semelhante a um canudinho, através do qual conseguem sugar os alimentos.
O ciclo de vida das borboletas compreende quatro fases, a do ovo ou larva, lagarta, pupa e imago ou fase adulta.
Quando adulta, a borboleta tem somente uma função: a reprodução. No período de maturidade sexual os machos saem à procura de fêmeas e, nesse processo, produzem e liberam uma espécie de “perfume” que as excita, deixando-as aptas à reprodução.
No acasalamento, o esperma do macho é transferido para uma bolsa lateral localizada dentro do abdômen da fêmea. A fecundação se dá somente na oviposição, ou seja, quando a fêmea comprime a bolsa juntamente com o esperma do macho.
Após o acasalamento, a fêmea procurará por uma planta dotada de folhas seguras e nutritivas para fazer o depósito de seus ovos.
Na natureza as condições para uma borboleta atingir a vida adulta são realmente difíceis, tanto que, de cada 100 ovos postos por uma fêmea, apenas dois conseguirão efetivamente chegar à maturidade transformando-se em borboletas adultas.
Após o deposito dos ovos, inicia-se novamente o ciclo de vida desses magníficos animais, passando por lagartas, pupa e, novamente, borboletas adultas.
O tempo de vida de uma borboleta adulta pode variar de acordo com sua espécie. Algumas não vivem mais do que alguns dias, enquanto outras podem sobreviver por meses.