Uma medida que vem ganhando força é o fim da utilização das sacolas plásticas no comércio das cidades. Em alguns lugares, como São Paulo, sua extinção já virou até lei, e já mostram surpreendentes resultados. O benefício mais imediato que é possível apontar é o fim das sacolinhas nas ruas, causando o entupimento dos bueiros das cidades. Essas sacolas, além de demorarem a se decompor, não são resistentes e muitas vezes estouram antes mesmo de serem jogadas no caminhão de lixo, deixando a cidade suja e mal cheirosa.
Uma alternativa que os comerciantes encontraram é cobrar pelo uso das sacolas plásticas, o que já reduz de maneira considerável sua utilização. Com a cobrança, a maioria dos clientes passa a trazer de casa suas próprias sacolas, de tecido, plástico não descartável ou qualquer outro material reutilizável.
Por ser um produto considerado banal, a população acaba perdendo noção de valor que essas sacolinhas possuem. Também não percebem o impacto que elas causam no meio ambiente. Além da redução na produção de lixo, deixarão de ser utilizadas milhares e milhares de toneladas de petróleo, matéria-prima básica das sacolas.
Como está a situação das sacolinhas hoje
No Brasil, tirando alguns casos isolados como São Paulo e Jundiaí, medidas nessa direção ainda são incipientes, muitas vezes limitando-se a campanhas de conscientização, que esperam que os consumidores decidam espontaneamente abandonar o uso das sacolinhas.
Atualmente, cerca de 33 milhões de sacolas são distribuídas, principalmente por supermercados, somando, ao final de um mês, cerca de um bilhão. Ainda é muito, não é? Você concorda com essa lei? Conta pra gente!